ESCOLA FOI PROTAGONISTA NA AVALIAÇÃO DOS 10 ANOS DA PNAF
A Escola Nacional dos Farmacêuticos, que completou 20 anos, teve um papel fundamental na análise da mais importante política para a Assistência Farmacêutica construída no Brasil. Foi a escola quem organização uma série de encontros em todo o Brasil para reunir farmacêuticos, usuários e gestores da saúde para discutir a avaliação dos 10 anos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica.
“Sem dúvida que esse foi um momento que marcou a história da Escola Nacional dos Farmacêuticos”, afirma Ronald Ferreira dos Santos, presidente da Fenafar.
Foram realizadas 15 oficinas de avaliação, em todo o país, com a participação de mais de 2.000 pessoas que, a partir de uma metrologia estruturada e participativa identificaram forças, fraquezas, ameaças e oportunidades nos temas: (1) Acesso universal, (2) Recursos Humanos, (3) Gestão da Assistência Farmacêutica, (4) Financiamento e (5) Ciência e Tecnologia. O processo gerou um registro de mais de 3.000 proposições sobre o tema.
Silvana Nair Leite, coordenadora geral da Escola Nacional dos Farmacêuticos, ressalta que este é justamente o papel da escola: “fazer o monitoramento das políticas públicas e de seus impactos principalmente na área da assistência farmacêutica que é o nosso mote principal, discutir o acesso aos medicamentos, a disponibilidade de serviços farmacêuticos. E, tudo isso, está estreitamente vinculado ao movimento de resistência e de defesa dos direitos da população brasileira, em especial o direito ao acesso aos medicamentos e à assistência farmacêutica”.esenvolvida em parceria com o Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
A ex-presidente da Fenafar e atual tesoureira da entidade concorda. “Quando criamos a escola esse sempre foi um dos seus objetivos: não só procurar promover atividades que discutem a questão técnica da profissão, mas principalmente discutir no âmbito da categoria um conjunto de políticas públicas – tanto na área da saúde quanto na da educação – que tivessem relação com a questão da formação do profissional e da sua atuação enquanto profissional de saúde.
Como resultado do processo de avaliação da PNAF, a escola elaborou um caderno com os resultados da avaliação, que traz indicadores fundamentais para compreender o processo de implementação da Política, e os desafios para a sua consolidação. http://www.escoladosfarmaceuticos.org.br/pdf/REVISTA_escola_WEB.pdf
A riqueza deste processo é um exemplo de como a Escola Nacional dos Farmacêuticos, pela sua característica de ser um espaço de formação com força nos profissionais farmacêuticos, no controle social e no movimento sindical para avaliar políticas públicas e dar sua contribuição para o debate do direito à saúde e ao trabalho.
Da redação